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O Design Thinking raramente é um salto gracioso para as estrelas; o Design Thinking testa nossa solidez emocional e desafia as nossas habilidades colaborativas, mas pode recompensar a persistência com resultados espetaculares.

Tim Brown

Design Thinking para Pessoas e Organizações – Concept Manifesto

Antes de falarmos de Design Thinking, há que primeiramente definir o que é um Concept Manifesto.

Concept Manifest é uma declaração pública de um determinado propósito e/ou intenção. Destina-se a inspirar todos os que criem rapport com essa mensagem – clientes, utilizadores, colaboradores, gestores, líderes, atuais e futuros. E, sobretudo, algo que é inegociável num manifesto é a autenticidade.

Esta é a nossa visão, mas transmissível.

 

O que é o Design Thinking (DT)?

É uma abordagem lógica e estruturada, mas baseada na curiosidade, criatividade, contexto, no papel das emoções e aspirações, caos, ambiguidade e no menos óbvio. Sempre com o Ser Humano como Foco.

Assenta num conjunto de etapas e ferramentas que têm por objetivo imaginar, desenvolver, experimentar e implementar novas realidades, ideias, produtos, serviços e quaisquer outras necessidades que o Cliente ou a Sociedade possam almejar ou necessitar. Por isso o Design Thinking é Human Centric.

Existem vários modelos associados ao Design Thinking. Apresentamos as fases e um dos modelos que representa as etapas fundamentais:

  • Definição de Sentido de Urgência e Propósito;
  • Imersão e Interpretação em todo o Ecossistema dos mesmos;
  • Geração de Ideias;
  • Experimentação | Prototipagem;
  • Implementação e Evolução!
Design Thinking- Knowmad Ventures

Um dos vários modelos e frameworks do DESIGN THINKING.

Qual a pertinência do Design Thinking no agora… e para o futuro?

Para além do impacto e ondas de choque criados pelos Mundos VUCA (externo) e BANI (interno), e que estão a atingir os profissionais e organizações, tornou-se importante o lucro com propósito, a criação de soluções e impactos que realmente possam dar resposta aos pains&gains das pessoas e proporcionar uma resposta às suas necessidades e aspirações, através de produtos, serviços, iniciativas e interações.

 

Expressões chave do Design Thinking

Co-criação, human-centric, iteração, helicóptero, divergente-convergente, empatia, imersão, ideias, protótipos, experiências, visual, comum, equipa, multidisciplinar, multi-competências, personas, proposta de valor, descontração, foco, criação, implementação, ambiguidade, otimismo, erro.

 

Então o Design thinking é só criatividade, geração de ideias e “vipes”?

De todo! O Design Thinking é uma das abordagens mais rigorosas que conhecemos, com fases bem estruturadas e definidas, mas onde em cada uma das fases existe bastante exploração, divergência e liberdade orgânica.

É uma filosofia que abraça simultaneamente o caos e ordem, e também aborda dimensões como a engenharia, gestão de projetos, modelo de negócios, proposta de valor, etc. Utiliza os princípios da criatividade para poder aportar as melhores soluções para cada uma destas dimensões.

É, também, uma abordagem de execução e implementação.

 

Design Thinking - Knowmad Ventures

Uma abordagem do DESIGN THINKING que também envolve o MARKETING, ESTRATÉGIA, MODELO DE NEGOCIOS e respetivas OPERAÇÕES.

Quais são esses princípios da criatividade?

Existem vários, mas destacamos os seguintes:

  • ASSOCIAÇÃO – estabelecer ligações entre questões, problemas ou ideias de campos não relacionados;
  • QUESTIONAMENTO – fazer perguntas que desafiam a sabedoria comum;
  • OBSERVAÇÃO – escrutinar o comportamento dos clientes, fornecedores e concorrentes para identificar novas formas de fazer as coisas;
  • NETWORKING – conhecer pessoas com ideias e perspetivas diferentes;
  • EXPERIMENTAÇÃO – construir experiências interativas e provocar respostas pouco ortodoxas para ver que insights emergem;
  • Tudo isto alimentado por uma genuína CURIOSIDADE pelas Pessoas e pelo Mundo.

 

Em que contextos pode ser utilizado nas organizações?

O Design Thinking pode ser utilizado para processos de inovação e criação de novos produtos e serviços para os clientes e sociedade. Igualmente, também é utilizado para todos os contextos que impliquem a necessidade de se criarem formas diferentes de trabalhar e abordar problemas e oportunidades no próprio contexto organizacional.

 

É só ter ideias e depois passamos a bola à engenharia, processos, projetos, marketing?

O Design Thinking, ou algumas das suas abordagens acompanham, complementam e materializam outros processos e dimensões do negócio. A montante e a jusante.

O ponto de partida é sempre o mesmo. Tem que existir um propósito e sentido de urgência. Depois, é uma questão de se criarem os melhores roadmaps e escolher as melhores ferramentas que nos poderão levar às melhores questões, melhores possibilidades e cenários e só depois estamos preparados para as melhores ideias e podemos desenhar a melhor implementação.

 

Quem deve estar envolvido? Os 720º.

Uma das palavras-chave é co-criação, por isso as equipas multidisciplinares são um pressuposto inegociável num processo de Design Thinking.

Internamente estão presentes representantes de todas as hierarquias e funções da organização para que a integração, partilha de experiências e fracassos e formas de ver um determinado problema ou oportunidade possam de facto ser manifestados.

Por outro lado, essa equipa interna deve interagir de forma direta ou indireta com os (possíveis) utilizadores, beneficiários dessas soluções. Para que percebamos quais são as necessidades, aspirações e pains&gains, e a partir desse trabalho de empatia, humildade e genuína curiosidade, termos acesso aos fatores críticos de sucesso e requisitos que os nossos produtos, serviços e formas de trabalhar devem alimentar.

Design Thinking 720 - Knowmad Ventures

A Abordagem 720º – Para Self Leadership e para Desenvolvimento Organizacional.

Design thinking é “apenas” post-its e canvas?

Só não, também!

A questão das ferramentas, dinâmicas, templates e canvas está bastante vincada no Design Thinking de maneira a materializar o pensamento visual, as emoções, e proporcionar uma manifestação de todas as nossas inteligências múltiplas através da escrita, cinestesia, organização espacial de ideias, a execução de atividade hands-on – construção de mapas mentais “analógicos”, protótipos low-fi etc. Mas, tão ou mais importantes que os post-its e canvas, são as conversas profundas, focadas, ricas que surgem das atividades e informação materializadas através dos post-its, atividades e dinâmicas.

 

Design Thinking é a solução para tudo?

Claro que não.

Vemos o Design Thinking como sendo uma forma de se pensar, transformar e inovar no seio de uma organização. Mas, para o Desenvolvimento Organizacional são necessárias competências técnicas, relacionais e emocionais.

Coaching e outras abordagens de desenvolvimento das Pessoas traz para o DT a habilidade de sabermos criar e colocar questões abertas, isto é, utilizar a escuta ativa.

Inteligência Emocional é também uma boa ajuda. contudo, neste processo temos que nos desapegar dos nossos julgamentos e da atração natural pelas nossas próprias ideias. Igualmente o é importante reconhecermos qual o contexto das pessoas que estão à nossa frente e a partir daí calibrar as nossas interações e formas de comunicar.

As metodologias Agile são um ótimo complemento para o Design Thinking, uma vez que permitem implementar de forma iterativa, fluída e com uma comunicação colaborativas todas as atividades necessárias para se transformarem as ideias e conceitos em algo que possa ser “entregue” a um utilizador ou cliente.

 

Ganhos para uma organização através do Design Thinking?

Colaboradores da PwC, através da sua divisão de Analysis & Futuring, definiram um bom modelo – principalmente ao nível impacto e resultados. Eles cunharam o ROX3 – Return of Experience, baseado nos pilares Liderança, Colaboradores e Clientes. Ou seja…. PESSOAS!

Nesse sentido, o DT é um dos melhores vasos comunicantes e filosofia para materializar esta abordagem.

Isto é, através do desenvolvimento de Lideranças Evolutivas e foco no desenvolvimento dos colaboradores e gestores colaborativos conseguimos Profissionais e Organizações alinhados com as Pessoas e o Mundo.

 

Como é que o Design Thinking suporta transformação organizacional?

São as Pessoas e a sua dimensão emocional, psicológica, de cocriação que definem o resultado de um processo de Mudança Organizacional.

A Transformação Organizacional acontece a uma pessoa de cada vez!

Quando falamos em Transformação Organizacional, isto significa nada menos do que alterações fundamentais em:

  • Mudanças Fundamentais na Visão e Propósito
  • Forma de Interagir com Clientes
  • Competências Técnicas, Relacionais e Emocionais das Pessoas
  • Como os Produtos e Serviços criam Impactos e Soluções
  • “Terramoto” nos Mercados, Tendências, Tecnologias, Pains&Gains

O DT, juntamente com o Coaching e o Agile, permite unir os seguintes contextos:

  • Pessoas que têm uma ótima energia, vontade de aprender e de fazer as coisas acontecer, mas os processos, liderança, cultura e tecnologia não acompanham e potenciam essa riqueza;
  • Processos, metodologias e tecnologias state of the art, mas que não proporcionam a potencial riqueza e valor porque a sua contextualização e envolvimento com as Pessoas não é realizada, criando assim muitos anticorpos.

Design Thinking e Engenharia Organizacional (EO) – qual a ligação?

TOTAL!

A ENGENHARIA ORGANIZACIONAL® é a nossa visão de um roteiro integrador para o desenvolvimento de Pessoas, Organizações, Cultura e Ecossistemas de Negócios.

Funciona como um propulsor para a identificação de oportunidades ou desafios, que por sua vez são triggers para novas ideias ou projetos de desenvolvimento do Capital Humano e Inovação Organizacional.

Nesse sentido, uma das dimensões chave da ENGENHARIA ORGANIZACIONAL é o BUSINESS TRANSFORMATION. Como resultado, implica saber navegar em qualquer contexto que implique uma reflexão e trabalho multidisciplinares para resolver problemas, identificar oportunidades, criar produtos, trabalhar na proposta de valor e desenvolvimento de clientes ou simplesmente imaginar como se pode trabalhar melhor.

O Design Thinking serve tanto para criar algo de novo, para melhorar, como também para demolir o que já foi construído e respetivos paradigmas. Busca os vazios e ausências para permitir a conceção de uma nova presença.

 

Que todas as Pessoas e Organizações possam ser Designers do seu Futuro!

Quer saber mais sobre Design Thinking o?

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